Este blog tem como objetivo a elaboração e cumprimento do planejamento de estudo tendo como principal fio condutor, o ócio produtivo. Portanto, embora haja um planejamento, não há compromisso de cumpri-lo delimitando o que, quando e como. Mas há um norte autoestimulante que por ora, parece fazer sentido, o que por si, já me convence de ser razoável.
De início, haverei de adotar o clichê de seguir listas recomendadas. Acredito que leitura desordenada, em especial cronologicamente, faça o leitor perder conteúdos para além da obra como a evolução da própria literatura ou filosofia ou ciência. Haverei também de redigir uma resenha de cada uma das obras lidas.
Em tempo, devo alertar que começo com isso no período mais improvável de dar certo, gestante, 38 semanas, em plena crise da pandemia do novo coronavirus e sob o (des)governo bolsonaro. Interprete a evolução da descrição feita, na ordem de positiva à negativa. Enquanto as contrações de trabalho de parto não me atinjam, seguimos adiante...
Eis a lista:
Ilíada (séc. VIII a. C.), de Homero
Odisseia (séc. VIII a. C.), de Homero
As mil e uma noites (850 a.C.), de autor desconhecido
O asno de ouro (1469), de Apuleio
Gargântua e Pantagruel (1532-64), de François Rabelais
Os Lusíadas (1572), de Luiz Vaz de Camões
Dom Quixote (1605-15), de Miguel de Cervantes Saavedra
Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe
As viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift
Tom Jones (1749), de Henry Fielding
Cândido (1759), de Voltaire
Emílio ou da educação (1762), de Jean Jacques Rousseau
O Castelo de Otranto (1765), de Horace Walpole
Os Sofrimentos do jovem Werther (1774), de Johann Wolfgang von Goethe
Os 120 dias de Sodoma (1785), de Marquês de Sade
Razão e Sensibilidade (1811), de Jane Austen
Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen
Mansfield Park (1814), de Jane Austen
Emma (1816), de Jane Auten
Frankenstein (1818), de Mary Wollstonecraft Shelley
Ivanhoé (1820), de sir Walter Scott
O último dos moicanos (1826), de James Fenimore Cooper
O vermelho e o negro (1831), de Stendhal
O corcunda de Notre-Dame (1831), de Victor Hugo
Oliver Twist (1833), de Charles Dickens
Pai Goriot (1834-35), de Honoré de Balzac
A queda da casa de Usher (1839), de Edgar Allan Poe (apesar de ser um conto, decidi incluí-lo)
Almas mortas (1842), de Nicolai Gógol
Ilusões perdidas (1843), de Honoré de Balzac
Os três mosqueteiros (1844), de Alexandre Dumas
A moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo
O conde de Monte Cristo (1845-46), de Alexandre Dumas
Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë
O morro dos ventos uivantes (1847), de Emily Brontë
David Copperfield (1850), de Charles Dickens
Moby Dick (1851), de Herman Melville
A cabana do Pai Tomás (1852), de Harriet Beecher Stowe
Walden ou A vida nos bosques (1854), de Henry David Thoreau
Memórias de um sargento de milícias (1854 e 1855), de Manuel Antônio de Almeida
Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert
Grandes Esperanças (1861), de Charles Dickens
Os miseráveis (1862), de Victor Hugo
Memórias do Subsolo (1864), de Fiódor Dostoiévski
Iracema (1865), de José de Alencar
Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll
Viagem ao centro da Terra (1866), de Júlio Verne
Crime e Castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski
O Idiota (1868-9), de Fiódor Dostoiévski
Guerra e Paz (1869), de Leon Tolstói
Alice através do espelho (1871), de Lewis Carroll
A volta ao mundo em 80 dias (1873), de Júlio Verne
Senhora (1875), de José de Alencar
O crime do Padre Amaro (1876), de José Maria Eça de Queirós
Anna Karenina (1877), de Leon Tolstói
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Joaquim Maria Machado de Assis
A Ilha do Tesouro (1883), de Robert Louis Stevenson
A morte de Ivan Ilitch (1884), de Leon Tolstói
As aventuras de Huckleberry Finn (1885), de Mark Twain
Germinal (1885), de Émile Zola
O Ateneu (1888), de Raul Pompéia
Os Maias (1888), de José Maria Eça de Queirós
O Cortiço (1890), de Aluísio de Azevedo
O retrato de Dorian Gray (1891), de Oscar Wilde
Quincas Borba (1891), de Joaquim Maria Machado de Assis
As aventuras de Sherlock Holmes (1892), de sir Arthur Conan Doyle
A máquina do tempo (1895), de H. G. Wells
Drácula (1897), de Bram Stoker
A guerra dos mundos (1898), de H. G. Wells
Dom Casmurro (1899), de Joaquim Maria Machado de Assis
A cidade e as serras (1901), de José Maria Eça de Queirós
Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha
Tarzan (1914), de Edgar Rice Burroughs
Triste fim e Policarpo Quaresma (1911, folhetim), de Lima Barreto
Retrato do artista quando jovem (1916), de James Joyce
Ulisses (1918-21, folhetim), de James Joyce
A montanha mágica (1924), de Thomas Mann
O processo (1925), de Franz Kafka
O grande Gatsby (1925), de F. Scott Fitzgerald
O Castelo (1926), de Franz Kafka
Em busca do tempo perdido (1913-27, em sete volumes), de Marcel Proust
O lobo da estepe (1927), de Hermann Hesse
O amante de Lady Chatterley (1928), de D. H. Lawrence
Orlando (1928), de Virginia Woolf
Macunaíma (1928), de Mário de Andrade
O quinze (1930), de Rachel de Queiroz
Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato
Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley
Menino de Engenho (1932), de José Lins do Rego
… E o vento levou (1936), de Margaret Mitchell
Angústia (1936), de Graciliano Ramos
Capitães de Areia (1937), de Jorge Amado
O Hobbit (1937), de J. R. R. Tolkien
Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos
Finnegans Wake (1939), de James Joyce
Por quem os sinos dobram (1940), de Ernest Hemingway
Xadrez (1942), de Stefan Zweig
O Estrangeiro (1942), de Albert Camus
Fogo morto (1943), de José Lins do Rego
O pequeno príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry
Ficções (1944), de Jorge Luis Borges
A revolução dos Bichos (1945), de George Orwell
Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa
Doutor Fausto (1947), de Thomas Mann
1984 (1949), de George Orwell
O tempo e o vento (1949-62, em 5 volumes), de Érico Veríssimo
O apanhador no campo de centeio (1951), de J. D. Salinger
O velho e o mar (1952), de Ernest Hemingway
Grande Sertão: veredas (1955), de João Guimarães Rosa
Lolita (1955), de Vladimir Nabokov
O Senhor dos Anéis (1954-55), de J. R. R. Tolkien
On the Road (1957), de Jack Kerouac
Gabriela, cravo e canela (1958), de Jorge Amado
Bonequinha de luxo (1958), de Truman Capote
Almoço Nu (1959), de William Burroughs
Laranja Mecânica (1962), de Anthony Burgess
A redoma de vidro (1963), de Sylvia Plath
A paixão segundo G. H. (1964), de Clarice Lispector
A sangue-frio (1966), de Truman Capote
Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez
2001: uma odisseia no espaço (1968), de Arthur C. Clarke
O poderoso chefão (1969), de Mario Puzo
As cidades invisíveis (1972), de Italo Calvino
Terras de sombras (1974), de J. M. Coetzee
Lavoura arcaica (1975), de Raduan Nassar
Entrevista com o vampiro (1976), de Anne Rice
A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector
O iluminado (1977), de Stephen King
O guia do mochileiro das galáxias (1979), de Douglas Adams
O nome da rosa (1980), de Umberto Eco
O centauro no jardim (1980), de Moacyr Scliar
A casa dos espíritos (1982), de Isabel Allende
A lista de Schindler (1982), de Thomas Keneally
O livro do desassossego (1982), de Fernando Pessoa
O ano da morte de Ricardo Reis (1984), de José Saramago
A insustentável leveza do ser (1984), de Milan Kundera
Os versos satânicos (1988), de Salman Rushdie
O pêndulo de Foucault (1988), de Umberto Eco
História do cerbo de Lisboa (1989), de José Saramago
Desonra (1999), de J. M. Coetzee
Neve (2002), de Orhan Pamuk
O filho eterno (2007), de Cristovão Tezza
Indignação (2008), de Philip Roth
De início, haverei de adotar o clichê de seguir listas recomendadas. Acredito que leitura desordenada, em especial cronologicamente, faça o leitor perder conteúdos para além da obra como a evolução da própria literatura ou filosofia ou ciência. Haverei também de redigir uma resenha de cada uma das obras lidas.
Em tempo, devo alertar que começo com isso no período mais improvável de dar certo, gestante, 38 semanas, em plena crise da pandemia do novo coronavirus e sob o (des)governo bolsonaro. Interprete a evolução da descrição feita, na ordem de positiva à negativa. Enquanto as contrações de trabalho de parto não me atinjam, seguimos adiante...
Eis a lista:
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